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CAJUÍNA TIJUCA
Médico farmacêutico e escritor Rodolfo Teófilo, inventor da cajuína, na última década do Século XIX, aplicou a técnica francesa de Appert (pasteurização por banho-maria), a que chamou inicialmente de Vinho Seco de Caju.
A origem da cajuína está alicerçada na história indígena. O caju, originário da Amazônia, chegou ao Nordeste no processo migratório e prosperou a ponto de se transformar em uma das frutas mais associadas à região. O costume da “cauinagem” era tradicional entre as populações nativas brasileiras, merecendo ser descrito como um ritual. Era a transformação do caju, fruto abundante, no cauim, bebida servida e sorvida por todos. Com a integração entre os indígenas e os brancos, os descendentes de portugueses e os negros oriundos da África, vieram a miscigenação e a assimilação de costumes. Dessa forma, o cauim se tornou cajuína, adotando uma nomenclatura feminina que fazia jus à sua atividade produtiva — a bebida era feita apenas por mulheres. Levado pelas correntes indígenas que atravessavam o território nacional, o caju teve o consumo popularizado na mesma proporção que seu uso como propriedade medicinal. Quando, no decorrer dos anos, a castanha atingiu alto valor mercadológico, chegando a ser incluído no rol dos produtos a serem exportados, as políticas agroindustriais no Brasil valorizaram o caju e determinaram o surgimento de grandes plantações, o que contribuiu também para a difusão da cajuína.